O TANQUE
Frias, molhas folhas
Flutuando numa água colorida de musgo
E o coaxar das rãs:
Badalar roto de sinos no crepúsculo.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
THE POND
Cold, wet leaves
Floating on moss-coloured water
And the croaking of frogs—
Cracked bell-notes in the twilight.
THE POND. In: The Poetry Foundation. Disponível em:. Acesso em: 31. Jan. 2016.
SUPERSTIÇÃO
Pintei o retrato de um fantasma
Numa pipa
E a pendurei numa árvore.
Mais tarde, quando eu soltei a linha
E a deixei voar,
As pessoas se agacharão
E esconderão a cabeça,
Por medo de Deus
Que dá voltas nas nuvens.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
SUPERSTITION
I have painted a picture of a ghost
Upon my kite,
And hung it on a tree.
Later, when I loose the string
And let it fly,
The people will cower
And hide their heads,
For fear of the God
Swimming in the clouds.
SUPERSTITION. In: Academy of American Poets. Disponível em:. Acesso em: 31. Jan. 2016.
OUTONO
Passei o dia observando as púrpuras folhas da parreira
Caírem na água.
E agora, à luz da lua, elas continuam caindo,
Mas cada folha tem franjas prateadas.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
AUTUMN
Cold, wet leaves
Floating on moss-coloured water
And the croaking of frogs—
Cracked bell-notes in the twilight.
THE POND. In: The Poetry Foundation. Disponível em:
SUPERSTIÇÃO
Pintei o retrato de um fantasma
Numa pipa
E a pendurei numa árvore.
Mais tarde, quando eu soltei a linha
E a deixei voar,
As pessoas se agacharão
E esconderão a cabeça,
Por medo de Deus
Que dá voltas nas nuvens.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
SUPERSTITION
I have painted a picture of a ghost
Upon my kite,
And hung it on a tree.
Later, when I loose the string
And let it fly,
The people will cower
And hide their heads,
For fear of the God
Swimming in the clouds.
SUPERSTITION. In: Academy of American Poets. Disponível em:
OUTONO
Passei o dia observando as púrpuras folhas da parreira
Caírem na água.
E agora, à luz da lua, elas continuam caindo,
Mas cada folha tem franjas prateadas.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
AUTUMN
All day I have watched the purple vine leaves
Fall into the water.
And now in the moonlight they still fall,
But each leaf is fringed with silver.
AUTUMN. In: Academy of American Poets. Disponível em:
OPALA
És gelo e fogo,
Teu toque queima minhas mãos como a neve.
És frio e chama.
És o carmesim da amarílis.
O prateado das magnólias tocadas pela lua.
Quando estou contigo
Meu coração é um tanque gelado
Cintilando com tochas agitadas.
Traduzido por Dalcin Lima aos 31 de janeiro de 2016.
OPAL
You are ice and fire,
The touch of you burns my hands like snow.
You are cold and flame.
You are the crimson of amaryllis,
The silver of moon-touched magnolias.
When I am with you,
My heart is a frozen pond
Gleaming with agitated torches.
OPAL. In: Academy of American Poets. Disponível em: < https://www.poets.org/poetsorg/poem/opal >. Acesso em: 31. Jan. 2016.
DÉCADA
Quando vieste, tu eras igual ao vinho e ao mel
E teu gosto incendiou minha boca com sua doçura.
Agora tu és como o pão manhã,
Suave e agradável.
Apenas te degusto, já que conheço teu sabor
Embora eu esteja completamente saciada.
Traduzido por Dalcin Lima aos 01 de fevereiro de 2016.
DECADE
When you came, you were like red wine and honey,
And the taste of you burnt my mouth with its sweetness.
Now you are like morning bread,
Smooth and pleasant.
I hardly taste you at all for I know your savour,
But I am completely nourished.
DECADE. In: Poem Hunter. Disponível em:< http://www.poemhunter.com/poem/decade/>. Acesso: 01. Fev. 2016.
TAXI
Quando me distancio de ti
O mundo pulsa monótono,
Igual a um tambor frouxo.
Clamo por ti às estrelas salientes
E grito nas cordilheiras do vento.
As ruas apressadas,
Surgem uma após outras,
Distanciam-te de mim
E as lâmpadas da cidade afligem meus olhos
De tal maneira que não consigo ver teu rosto.
Por que devo deixar-te
E me ferir a mim mesma nas afiadas margens da noite?
Traduzido por Dalcin Lima aos 01 de fevereiro de 2016.
THE TAXI
When I go away from you
The world beats dead
Like a slackened drum.
I call out for you against the jutted stars
And shout into the ridges of the wind.
Streets coming fast,
One after the other,
Wedge you away from me,
And the lamps of the city prick my eyes
So that I can no longer see your face.
Why should I leave you,
To wound myself upon the sharp edges of the night?
THE TAXI. In: Poetry Foundation. Disponível em:< https://www.poetryfoundation.org/poems-and-poets/poems/detail/42984>. Acesso em: 01. Fev. 2016.
UMA OFERENDA QUEIMADA
Porque não havia vento,
O fumo das tuas cartas pairou no ar
Por muito tempo;
E a sua forma
Era a forma do teu rosto,
Minha Amada.
Tradução de Miguel Martins. In: Bibliotecário de Babel. Disponível em:< http://bibliotecariodebabel.com/geral/quatro-poemas-de-amy-lowell-traduzidos-por-miguel-martins/>. Acesso em: 01. Fev. 2016.
A BURNT OFFERING
Because there was no wind,
The smoke of your letters hung in the air
For a long time;
And its shape
Was the shape of your face.
A BURNT OFFERING. In: Poetry For Every Occasion. em:< http://poetrynook.com/poem/burnt-offering-0>. Acesso em: 01. Fev. 2016.
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