Amy Lowell nasceu em 09 de fevereiro de 1874 em Brookline, Massachusetts numa família abastada e influente. Filha caçula de cinco filhos de Augustus e Katherine Lawrence Lowell — ambos frutos de aumento rápido da indústria de algodão em Massachusetts. A educação de Amy teve início em casa em Brookline onde foi instruída por uma governanta. Entre oito e doze anos, Amy frequentou um considerável número de escolas particulares em Brookline e Boston onde foi classificada como uma espécie de palhaça da classe. Sua instrução formal terminou aos dezessete anos. Enquanto seus irmãos estavam aptos a beneficiar-se com uma educação de Havard, Amy, por seu turno, não teve essa oportunidade. Em lugar disso, Amy Lowell experimentou do cenário social de sua classe viajando à Europa em 1896, bem como frequetando festas e outros entretenimentos. Amy continuou sua educação privada à medida que tinha acesso a biblioteca de seu pai. Ela também frequentou o Boston Athenæum, do qual seu trisavô foi o fundador.
As mortes de Katherine Lowell em 1895 e Augustus Lowell em 1900 forçou Amy a tomar conta das reponsabilidades sociais de seus pais. O grupo de escolas públicas de Brookline e a Liga Municipal de Mulheres são duas das muitas organizações que se beneficiavam do zelo dos Lowell. Na verdade, o Boston Athenæum não estaria em sua atual localização o desejo de Amy de lutar por causas justas. O Boston Athenæum tinha sido cogitado de mudar sua localização da Rua Beacon, uma decisão que Amy sem opôs com veemência. Em protesto, escreveu um poema em honra a memória do Boston Athenæum, que foi incluído na sua primeira coleção publicada: A Dome of Many-Coloured Glass (1912).
Em outubro de 1902, Amy tornou-se uma poeta. Seu interesse pela poesia foi crescendo além de seu entusiasmo infantil provido pela leitura de Imagination and Fancy, Leigh Hunt; ou, Coletâneas de poetas ingleses, que ela encontrou “próximo ao teto” na biblioteca de seu pai. O volume foi uma revelação para ela, abrindo uma “porta que, de outra maneira, poderia de permanecido fechada”, Amy observou. Ela se tornou apaixonada por poesia e discutia poetas, particularmente Keats. Depois de assistir a três peças interpretadas pela atriz Eleanora Duse, ela escreveu seu primeiro poema adulto: "Eleanora Duse".
Em 1910 quatro dos sonetos de Amy foram aceitos para publicação pela Atlantic Monthly. "A Fixed Idea," publicado primeiro, apareceu em agosto daquele ano. Por volta de 1912, ela publicou seu primeiro livro de poemas, A Dome of Many-Colored Glass, cujo título veio do poema Adonais, de Percy Bysshe Shelley, uma elegia ao poeta Keats. O volume não foi bem recebido nem público nem pela crítica.
1912 foi ainda o ano em que Amy Lowell conheceu a atriz Ada Dwyer Russell. A amizade entre as duas mulheres foi descrita como platônica por alguns e, por outros, como um relacionamento lésbico. Foi, na verdade, um “casamento de Boston”: as duas viveram juntas e comprometidas uma com a outra até a morte de Amy. Ada, como companheira de Amy, proporcionou-lhe não somente amor e apoio emocional, mas uma experiência prática na organização dos negócios da poeta. O biógrafo Richard Benvenuto observou que “a grande produção criativa de Amy Lowell entre 1914 e 1925 não seria possível sem a presença firme e auxiliadora da amiga".
A dedicação de Amy à arte da poesia a devorava. Ela determinou que a propriedade de seus pais, após sua morte, se transformasse num centro de poesia, bem como num local para criação de seus amados cães pastores ingleses. Ela promoveu a poesia americana, atuando como patrocinadora de um certo números de poetas. Amy também escreveu muito ensaios. Traduziu trabalhos de outros poetas e escreveu uma biografia, em dois volumes, do poeta John Keats – bem recebida nos Estados Unidos, mas rejeitada na Inglaterra por ser vista como presunçosa.
Amy Lowell ficou conhecida por trazer o movimento Imagista para a América. Seu próprio trabalho, cheio magníficas imagens, mas fraco no excesso de palavreado, era semelhante aquele de H.D. (Hilda Doolittle), uma emergente poeta Imagista na Inglaterra. Quando Amy viu a semelhança, viajou para a Inglaterra para pesquisar o movimento e terminou por trazer volumes de poesia que introduzissem o trabalho Imagista nos Estados Unidos. Ezra Pound, o “cabeça” do movimento, foi o mais ofendido pelo envolvimento de Amy. Ele ameaçou processá-la, algo que não a agradou. Sem sucesso, finalmente ele se retirou completamente do movimento completamente. Ela argumentou que aquilo não seria bom, que ele poderia arruinar o movimento. Pound começou a chamar o movimento de "Amygisme," e engajou-se dirigir fartas e mordazes ataques contra ela.
Além dos desagradáveis insultos proferidos por Pound, Amy foi criticada por muito mais coisas que não refletem verdadeiramente sua habilidade como poeta. Os críticos a ofendiam por seu lesbianismo, pelo fato de ela usar camisas masculinas e fumar charutos e ainda por sua obesidade. Eles argumentavam que ela não podia ter experimentado um sentimento verdadeiro, refletindo um preconceito vulgar que mulheres acima do peso nõ podia ser pessoas com sexualidade. Por meio dessas críticas, sua carreira literária padeceu e ela não atingiu o status como poeta que ela esplendidamente merecia.
Seus admiradores defenderam-na, ainda que, todavia, depois de sua morte. Uma das réplicas foi escrita por Heywood Broun, no seu tributo póstumo à Amy. Ele escreveu: "Ela estava sobre a superfície das coisas, uma Lowell, uma nativa da Nova Inglaterra e uma solteirona. Mas no íntimo todas coisas fundiam-se como no interior da Terra... Dado mais que um grama de emoção, Amy Lowell rebentou-se nas chamas e consumiu-se nas cinzas."
Amy Lowell morreu de uma hemorragia cerebral em Sevenels, propriedade rural da família que recebeu esse nome de seu pai porque segundo ali vivera sete Lowells, no dia 12 de maio de 1925. What's O'Clock, livro de Amy Lowell, foi premiado com um Prêmio Pulitzer Prize em 1926, uma ano depois de sua morte.
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