Segundo o site Wikipédia, “Adrienne Rich foi uma feminista, poetisa, professora e escritora dos Estados Unidos. Filha de pai judeu e mãe cristã e, portanto, segundo o judaísmo ortodoxo, não judia ela própria, Adrienne escolheu identificar-se como judia”.
No dia 16 de maio de 1929, Adrienne Rich nasceu em Baltimore, Maryland. Frequentou o Radcliffe College, graduando-se em 1951 e selecionada por W.H. Auden para o prêmio Yale Series of Younger Poets por A Change of World (Uma Mudança do Mundo) (Yale University Press, 1951), naquele mesmo ano.
Em 1953, Adrienne Rich casou-se com Alfred H. Conrad, um economista da Universidade de Harvard. Dois anos mais tarde, publicou seu segundo volume de poesia, The Diamond Cutters (Os Cortadores de Diamante) (Harper & Brothers, 1955), do qual Randall Jarrell escreveu: “a poeta [por trás destes poemas] não deixa de parecer para nós uma espécie de princesa num conto de fadas”.
Mas a imagem de princesa do conto de fadas não encarnada por muito tempo. Depois de ter três filhos antes dos trinta anos, Rich gradualmente mudou tanto seu estilo vida quanto sua poesia. Durante os anos de 1960, escreveu várias coleções, incluindo Snapshots of a Daughter-in-Law (Instantâneos de Uma Nora) (Harper & Row, 1963) e Leaflets (Panfletos) (W. W. Norton, 1969). O conteúdo de seu trabalho tornou-se, de modo crescente, conflituoso — explorando temais tais como o papel das mulheres na sociedade, racismo e Guerra do Vietnam. O estilo destes poemas também revelou uma alteração dos cuidados padrões métricos para o verso livre. Em 1970, Adrienne Rich deixou seu marido, que cometeu suicídio mais tarde naquele ano.
Foi em 1973, em meio aos movimentos feminista e dos direitos humanos, da Guerra do Vietnam e de sua própria angústia pessoal que a poeta escreveu Diving into the Wreck (Mergulhando no Naufrágio) (W. W. Norton), uma coleção de poemas exploratórios e frequentemente indignado, que garantiram a Adrienne Rich o National Book Award em1974. Rich aceitou o prêmio em favor de todos as mulheres e dividiu-o com suas colegas indicadas Alice Walker e Audre Lorde.
Rich continuou publicando numerosas coleções de poesia, incluindo Tonight No Poetry Will Serve: Poems 2007-2010 (Hoje à Noite Nenhuma Poética Servirá: Poemas 2007-2010) (W.W. Norton & Co., 2010); The School Among the Ruins: Poems 2000-2004 (A Escola Entre as Ruínas)(W. W. Norton, 2004), que ganhou o Book Critics Circle Award; Collected Early Poems: 1950-1970 (Primeiros Poemas Selecionados: 1950-1970) (W. W. Norton, 1993); An Atlas of the Difficult World: Poems 1988-1991 (Um Atlas do Mundo Difícil: Poemas 1988-1991) (W. W. Norton, 1991), um finalista para o National Book Award; e The Dream of a Common Language (O Sonho de uma Língua Comum) (W. W. Norton, 1978).
Em acréscimo à sua poesia, Rich escreveu vários livros de prosa não ficção, incluindo Arts of the Possible: Essays and Conversations (Artes do Possível: Ensaios e Conversações) (W. W. Norton, 2001) e What is Found There: Notebooks on Poetry and Politics (O que Foi Encontrado Lá: Cadernos sobre Poética e Política) (W. W. Norton, 1993).
Sobre o trabalho de Adrienne Rich, o poeta W.S. Merwin disse: “Toda a sua vida ela tem estado apaixonada pela esperança de falar a verdade incondicional e seu controle da linguagem desde o primeiro momento tem sido poderoso de modo surpreendente”.
Rich recebeu o Prêmio Bollingen, o Lannan Lifetime Achievement Award, a Bolsa da Academia de Poetas Americanos, o Prêmio de Poesia Ruth Lilly, o Prêmio de Poesia Lenore Marshall, o National Book Award e a Bolsa MacArthur; ela foi também a primeira Chanceler da Academia de Poetas Americanos.
Em 1997, recusou a National Medal of Arts (Medalha Nacional de Artes), declarando que “eu não poderia aceitar um prêmio tal do Presidente Clinton ou desta Casa Branca porque o verdadeiro sentido da arte, como eu entendo, é incompatível com a política cínica desta administração”. Ela continua dizendo: "[Arte] não significa nada se ela simplesmente enfeita a mesa de jantar do poder que a mantém refém”.
Neste mesmo ano, Adrienne Rich foi premiada com o Prêmio Wallace Stevens da Academia pela notável e demonstrada maestria na arte da poesia. A poeta morreu no dia 27 de março de 2012, aos 82 anos, em Santa Cruz, Califórnia.
No dia 16 de maio de 1929, Adrienne Rich nasceu em Baltimore, Maryland. Frequentou o Radcliffe College, graduando-se em 1951 e selecionada por W.H. Auden para o prêmio Yale Series of Younger Poets por A Change of World (Uma Mudança do Mundo) (Yale University Press, 1951), naquele mesmo ano.
Em 1953, Adrienne Rich casou-se com Alfred H. Conrad, um economista da Universidade de Harvard. Dois anos mais tarde, publicou seu segundo volume de poesia, The Diamond Cutters (Os Cortadores de Diamante) (Harper & Brothers, 1955), do qual Randall Jarrell escreveu: “a poeta [por trás destes poemas] não deixa de parecer para nós uma espécie de princesa num conto de fadas”.
Mas a imagem de princesa do conto de fadas não encarnada por muito tempo. Depois de ter três filhos antes dos trinta anos, Rich gradualmente mudou tanto seu estilo vida quanto sua poesia. Durante os anos de 1960, escreveu várias coleções, incluindo Snapshots of a Daughter-in-Law (Instantâneos de Uma Nora) (Harper & Row, 1963) e Leaflets (Panfletos) (W. W. Norton, 1969). O conteúdo de seu trabalho tornou-se, de modo crescente, conflituoso — explorando temais tais como o papel das mulheres na sociedade, racismo e Guerra do Vietnam. O estilo destes poemas também revelou uma alteração dos cuidados padrões métricos para o verso livre. Em 1970, Adrienne Rich deixou seu marido, que cometeu suicídio mais tarde naquele ano.
Foi em 1973, em meio aos movimentos feminista e dos direitos humanos, da Guerra do Vietnam e de sua própria angústia pessoal que a poeta escreveu Diving into the Wreck (Mergulhando no Naufrágio) (W. W. Norton), uma coleção de poemas exploratórios e frequentemente indignado, que garantiram a Adrienne Rich o National Book Award em1974. Rich aceitou o prêmio em favor de todos as mulheres e dividiu-o com suas colegas indicadas Alice Walker e Audre Lorde.
Rich continuou publicando numerosas coleções de poesia, incluindo Tonight No Poetry Will Serve: Poems 2007-2010 (Hoje à Noite Nenhuma Poética Servirá: Poemas 2007-2010) (W.W. Norton & Co., 2010); The School Among the Ruins: Poems 2000-2004 (A Escola Entre as Ruínas)(W. W. Norton, 2004), que ganhou o Book Critics Circle Award; Collected Early Poems: 1950-1970 (Primeiros Poemas Selecionados: 1950-1970) (W. W. Norton, 1993); An Atlas of the Difficult World: Poems 1988-1991 (Um Atlas do Mundo Difícil: Poemas 1988-1991) (W. W. Norton, 1991), um finalista para o National Book Award; e The Dream of a Common Language (O Sonho de uma Língua Comum) (W. W. Norton, 1978).
Em acréscimo à sua poesia, Rich escreveu vários livros de prosa não ficção, incluindo Arts of the Possible: Essays and Conversations (Artes do Possível: Ensaios e Conversações) (W. W. Norton, 2001) e What is Found There: Notebooks on Poetry and Politics (O que Foi Encontrado Lá: Cadernos sobre Poética e Política) (W. W. Norton, 1993).
Sobre o trabalho de Adrienne Rich, o poeta W.S. Merwin disse: “Toda a sua vida ela tem estado apaixonada pela esperança de falar a verdade incondicional e seu controle da linguagem desde o primeiro momento tem sido poderoso de modo surpreendente”.
Rich recebeu o Prêmio Bollingen, o Lannan Lifetime Achievement Award, a Bolsa da Academia de Poetas Americanos, o Prêmio de Poesia Ruth Lilly, o Prêmio de Poesia Lenore Marshall, o National Book Award e a Bolsa MacArthur; ela foi também a primeira Chanceler da Academia de Poetas Americanos.
Em 1997, recusou a National Medal of Arts (Medalha Nacional de Artes), declarando que “eu não poderia aceitar um prêmio tal do Presidente Clinton ou desta Casa Branca porque o verdadeiro sentido da arte, como eu entendo, é incompatível com a política cínica desta administração”. Ela continua dizendo: "[Arte] não significa nada se ela simplesmente enfeita a mesa de jantar do poder que a mantém refém”.
Neste mesmo ano, Adrienne Rich foi premiada com o Prêmio Wallace Stevens da Academia pela notável e demonstrada maestria na arte da poesia. A poeta morreu no dia 27 de março de 2012, aos 82 anos, em Santa Cruz, Califórnia.
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