SARA TEASDALE: A PERSONIFICAÇÃO DE UMA ALMA TORTURADA

Sara Teasdale é a total personificação de uma alma torturada que teve um dom para a expressão

artística. Sempre foi uma poeta muito talentosa, talvez porque sentia as coisas muito profundamente e experimentou cada acontecimento de sua vida com uma grande quantidade de emoção que a maioria das pessoas raramente poderia compreender.

Sara Trevor Teasdale nasceu em St. Louis, Missouri, em 8 de agosto de 1884 no seio de uma família antiga, religiosa e bem organizada. Foi educada em casa até completar nove anos e viajava frequentemente para Chicago, onde se tornou parte do círculo a volta da revista Poetry e Harriet Monroe. Teasdale publicou Sonnets to Duse and Other Poems, seu primeiro volume de versos, em 1907. Seu segundo volume, Helen of Troy and Other Poems, foi publicado em 1911, e seu terceiro volume, Rivers to the Sea, em 1915.

Em 1914 Teasdale casou-se com Ernst Filsinger, ainda que tivesse dispensado um certo número de pretendentes, entre os quais Vachel Lindsay.

A poeta mudou-se com seu marido para Nova York em 1916. Em 1918, ganhou o Columbia University Poetry Society Prize (que se tornou o Prêmio Pulitzer para poesia) e o Poetry Society of America Prize para Canções de Amor, que apareceu em 1917.

Sara Teasdale publicou mais três volumes de poesia durante sua existência: Flame and Shadow (Chama e Sombra) (1920), Dark of the Moon (Escuro da Lua)(1926) e Stars To-night (Estrelas Hoje à Noite)(1930). O trabalho de Teasdale tem se caracterizado por sua simplicidade e clareza, pelo uso de formas clássicas e por um apaixonado romantismo. Estes últimos livros traçam uma crescente finesse e sutileza poética.

A poeta divorciou-se em 1929 e viveu o resto de sua vida como uma semi inválida. Enfraquecida por uma difícil luta com a pneumonia, Teasdale cometeu suicídio em 29 de janeiro de 1933, com uma overdose de barbituratos. Sua última coleção, Strange Victory (Estranha Vitória) foi publicada postumamente naquele mesmo ano.


Perfil biográfico elaborado por Dalcin Lima aos 20 de novembro de 2016 a partir do site da Academy of American Poets.

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Sobre Jus et Humanitas

Sou Dalcin Lima, advogado, tradutor e um apaixonado por Línguas e Literatura, especialmente poesia. Sou protetor de animais em geral.