As raízes de Archibald MacLeish foram firmemente plantadas tanto no novo quanto no Velho Mundo.
Archibald MacLeish nasceu em Glencoe, Illinois, em 7 de maio de 1892. Fez seus primeiros estudos em Hotchkiss School, depois estudou em Yale e Harvard Law School, onde foi o primeiro da sua classe. Apesar de ter se focado em seus estudos de Direito, também começou a escrever poesia durante este período. Em 1916 casou-se com Ada Hitchcock.
No começo da Primeira Guerra Mundial, MacLeish foi voluntário como motorista de ambulância e depois tornou-se capitão de campo de artilharia. Após sua volta para casa, trabalhou em Boston como advogado, mas descobriu que aquela profissão o desviava de sua poesia. Demitiu-se em 1923, no dia em que foi promovido com sócio na firma de advocacia. MacLeish, então, mudou-se com a família para a França e começou a focar-se na escrita. Na França se tornou amigos de escritores tais como Kay Boyle, Ernest Hemingway e Ezra Pound. Durante os próximos quatro anos publicou quatro livros de poesia, incluindo The Happy Marriage and Other Poems (O Casamento Feliz e Outros Poemas) (Houghton Mifflin, 1924) e The Pot of Earth (O Vaso da Terra) (Houghton Mifflin, 1925). Em 1928, MacLeish voltou à América, onde se tornou a pesquisa para seu poema épico Conquistador – seguindo os passos e no dorso de mula através do México do exército de Cortez. MacLeish ganhou o Prêmio Pulitzer por seus esforços em 1932.
De 1930 a 1938, MacLeish trabalhou como editor da revista Fortune. Durante este período, escreveu dois dramas radiofônicos para incrementar o patriotismo e exortar os americanos contra o fascismo. MacLeish também revelou uma crescente paixão por esta causa em seus poemas e artigos. Em 1939, o Presidente Franklin D. Roosevelt o convenceu a aceitar um cargo como Bibliotecário do Congresso, posição que desempenhou por cinco anos. MacLeish reorganizou completamente os departamentos administrativos da Biblioteca e criou as séries de leituras poética da Biblioteca. Na mesma época, MacLeish trabalhou como diretor do Escritório de Fatos e Imagens do Departamento de Guerra, especializando em propaganda. Em 1944, foi designado assistente da Secretaria de Estado para assuntos culturais. Após a Segunda Guerra Mundial, MacLeish tornou-se o primeiro americano membro da presidência da UNESCO, e um cadeira na primeira conferência em Paris.
Em 1949, Archibald Macleish aposentou-se de seu ativismo político e se tornou Professor da Cátedra Boylston de Retórica e Oratória em Harvard, posição que desempenhou até 1962. De 1963 a 1967, foi Leitor Simpson em Amherst College. Macleish continuou a escrever poesia, crítica, peças e roteiros de grande sucesso. Seus Collected Poems, 1917-1952 (Houghton Mifflin,1952), deram-lhe um segundo Prêmio Pulitzer, bem como o National Book Award e o Prêmio Bollingen. J.B. (Houghton Mifflin, 1958), uma peça em verso baseada no livro bíblico de Jó, deu-lhe um terceiro Pulitzer, desta feita por drama. E em 1965 recebeu um Prêmio da Academia por seu trabalho no roteiro da História de Eleanor Roosevelt.
He serviu como Chanceler da Academia de Poetas Americanos de 1946 a 1949. Com quase noventa, MacLeish morreu em 20 de abril de 1982, um dia depois do Dia do Patriota.
Perfil biográfico elaborado por Dalcin Lima aos 20 de novembro de 2016 a partir do site da Academy of American Poets.
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