Os poemas de Tracy K. Smith incorporam o lírico, a qualidade rítmica de mestres como Federico García Lorca. Às vezes políticos, extravagantes e sempre meditativos, eles falam grandemente do papel da arte e da concepção do que significa ser americano, tratando com a “evolução e declínio da cultura a qual pertencemos”. Seu trabalho também explora a dicotomia entre o mundo ordenado e a irracionalidade do eu, a importância de submeter-se prontamente “conflito contínuo” da vida e, apesar disso, sobreviver —ou nas palavras da própria Smith, “poesia é a maneira de pisar na desordem da experiência”.
Nascida em 16 de abril de 1972, Tracy K. Smith cresceu em Falmouth, Massachusetts. Estudou em Harvard, onde juntou-se ao Dark Room Collective, uma série de leituras para escritores de cor. Continuou seus estudos e recebeu seu MFA da Universidade de Columbia.
A primeira coletânea de poesia de Smith, The Body’s Question (A Questão do Corpo) (Graywolf Press, 2003), ganhou Prêmio de Poesia Cave Canem em 2002. Seu segundo livro, Duende (Duende) (Graywolf Press, 2007), ganhou, em 2006, o Prêmio James Laughlin, da Academia Americana de Poetas. Sua mais recente coletânea, Life on Mars (Vida em Marte) (Graywolf Press, 2011), ganhou o Prêmio Pulitzer de poesia em 2012.
Uma resenha notável do trabalho de Smith no Publisher’s Weekly observou “o brilho lírico e os impulsos políticos da poeta”. Uma resenha de Duende no The New York Times Book Review afirmou: “os mais persuasivos e assombrosos poemas aqui são aqueles onde [Smith] se lança não simplesmente com uma obediente administradora da história pessoal mas uma agente cautelosa do sujeito que sente as excitações do inconsciente coletivo... é este ar carregado de extasiada apreensão que dá seus versos indulgentes, fluentes seus conteúdos calmamente encantatória”.
Smith foi recebedora da Bolsa de 2014 da Academia de Poetas Americanos. Sobre Tracy K. Smith, o Chanceler da Academia de Poetas Americanos Toi Derricotte afirmou: “As faces de um poema de Tracy K. Smith são belas e serenas, mas abaixo, há sempre um sentido de desconhecida imensidão. Seus poemas trazem o risco de convidar-nos a imaginar, como a poeta faz, o que é viajar nos passos de uma outra pessoa. A Academia está feliz de estar apta a conferir este apropriado a uma das mais importantes poetas do nosso tempo”.
Outros prêmios e honrarias concedidas a Tracy K. Smith incluem uma Bolsa Wallace Stegner na Universidade Stanford, um Prêmio de Escritores Rona Jaffe de 2004, um Prêmio Literário Essence, de 2008, uma outorga da Fundação Ludwig Vogelstein, uma bolsa da Conferência de Escritores Breadloaf e Prêmio Whiting, de 2005. Em 2015, ela venceu o 16º prêmio anual Robert Creeley. Atualmente Tracy é Diretora do Programa de Escrita Criativa da Universidade de Princeton, porém já lecionou em Columbia, na Universidade da Cidade de Nova York e Universidade de Pittsburgh. A poeta mora em Princeton.
Perfil biográfico elaborado por Dalcin Lima, em 17 de maio de 2016, a partir do site da Academy of American Poets.
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