Sharon Olds é uma das vozes líderes da poesia contemporânea norte-americana. Sharon é conhecida por sua escrita intensamente pessoal, por uma poesia emocionalmente crítica a qual descreve tanto a vida familiar quanto os acontecimentos políticos globais.
Sharon Olds nasceu em 19 de novembro de 1942 em São Francisco, onde segundo a poeta, foi criada como uma “hellfire Calvinist” (calvinista puritana). Formou-se pela Universidade Stanford e recebeu o doutorado pela Universidade Columbia, em 1972.
Aos trinta e sete nãos, Sharon publicou seu primeiro livro de poemas, Satan Says (1980) (Satan Diz). Segundo Lisel Mueller, Satan Says explora “os papeis nos quais ela tem atuado, como por exemplo ser ‘filha’, ‘mulher’ e ‘mãe’ “. Em um artigo para a American Book Review, Joyce Peseroff alega que, do começo ao fim, Satan Says usa “a linguagem freqüentemente dá ‘voltas ordenadas ao redor’. No vocabulário de Sharon objetos comuns, paisagens – mesmo acontecidos no munod – estão em constante movimento. Usando verbos que podem ser visto, primeiramente, como grotescos, a poeta manobra para descrever uma mudança violenta no universo… Assim, estes poemas descrevem um mundo tão psicótico quanto tubulento, sensual e estranho como um mundo visto embaixo d’água. …Sharon Olds de maneira convincente, e com um vigor surpreendente, apresenta um mundo que, se não sempre hóstil, nunca mostra claramente que cara ele se mostrará para ela (a poeta).”
Satan Says ganhou o primeiro San Francisco Poetry Center Award.
O segundo volume de poemas de Sharon, The Dead and the Living (1984) (Os Mortos e os Vivos), ganhou o Lamont Poetry Selection, em 1983, e o National Book Critics Circle Award. Richard Tillinghast, numa resenha para a revista Nation, comentou que “enquanto Satan Says foi impossível de ignorar devido seu poder cru, The Dead and the Living é considerado uma passo a frente… Olds é a observadora mordaz e cuidadoso de pessoas.”
Seguiram-se outras coletâneas de poemas, como One Secret Thing (Random House, 2008) (Uma Coisa Secreta); Strike Sparks: Selected Poems (2004, Knopf) (Investida Galante: Poemas Selecionados); The Unswept Room (2002) (O Quarto Sujo) ; Blood, Tin, Straw (1999) (Sangue, Latão, Palha); The Gold Cell (1997) (A Cela de Ouro); The Wellspring (1995) (A Nascente); e The Father (1992) (O Pai), o qual foi indicado para o T. S. Eliot Prize e foi um dos finalistas do National Book Critics Circle Award.
Em relação à poesia de Sharon Olds, um articulista do New York Times declarou: seu trabalho tem uma sensualidade robusta, um deleite físico que é quase Whitmanesco. Ela faz aponta as minúcias da vida diária de uma mulher como um tema próprio para a poesia como s grandes temas abstratos que têm preocupado outros poetas.
Dentre as variadas premiações que Sharon Olds tem conquistado ao longo de sua carreira literária pode-se citar uma National Endowment for the Arts e uma Guggenheim Foundation Fellowship. Sua poesia tem aparecido em várias antologias, dentre as quais The Norton Introduction to Poetry, 2ª edição, Norton (New York, NY), 1981; The Bread Loaf Anthology of Contemporary American Poetry, editada por Robert Pack, Sydney Lea, e Jay Parini, da University Press of New England (Hanover, NH), 1985; Three Genres, The Writing of Poetry, Fiction, and Drama, editada por Stephen Minot, Prentice-Hall (Englewood Cliffs, NJ), 1988.
De 1998 a 2000, Sharon Olds ocupou a posição de Poeta do Estado de Nova York. Atualmente a poeta ensina poesia em oficinas de trabalho no Graduate Creative Writing Program, da Universidade de Nova York, bem como no Goldwater Hospital on Roosevelt Island, também em New York.
Em 2006, Sharon foi eleita Chanceler da Academia Americana de Poetas e atualmente reside na cidade de Nova York.
Perfil biográfico elaborado por Dalcin Lima, aos 28 de julho de 2016, a partir do site da Academy of American Poets.
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